“Estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós”. I Pe. 3.15b.
Após receber de um amigo um polígrafo sobre a Bíblia no qual trazia também certa carta intitulada “Carta a um Fundamentalista”, não me contive diante de tantas inverdades; isso me custou sua amizade, infelizmente, mas, a verdade não pode ser calada. Segue minha réplica ao polígrafo.
Li todo o polígrafo,
E achei bastante interessante e muito informativo; é bom ter as informações todas contidas num só lugar e simplificadas na forma que está, sei que deve ter dado um trabalhão, e eu agradeço por ter mando pra mim, é de muita importância.
Mas eu não poderia deixar de fazer algumas observações, embora sabendo que você não irá aprová-las, mas ao menos leia, depois conteste!
Primeiro, quanto a Pedro ser a pedra sobre a qual o Senhor edificaria sua igreja. Leia este artigo:
[Trecho da matéria do site Espada do Espírito,
http://www.espada.eti.br/].
Para a fé não é necessário inteligência?
Posso crer independentemente da razão ou de qualquer lógica?
Fé e cultura são a mesma coisa?
Qual a razão ou lógica para a fé nos mortos, digo, nos mortos mais recentes? Pois, não é comum se ver uma escultura ou imagem de Moisés ou do apóstolo Paulo, que seja, e alguém o invocando, venerando, ou fazendo uma prece simplesmente!
Seriam estes homens inferiores aos que surgiram após os séculos? De Moisés temos que Deus o sepultou, e entendemos para que não fosse idolatrado: “e ninguém tem sabido até hoje a sua sepultura.” Deut. 34.6. Também Judas em sua carta menciona uma disputa do arcanjo Miguel com o diabo pelo corpo de Moisés (Judas v.9). Por que Deus estaria ocultando o corpo de Moisés? Tendo em vista o que fizera o povo de Israel à serpente que mandara Moisés fazer, ele poderia estar de antemão prevenindo que o povo não repetisse agora o mesmo com o corpo de Moisés, isto é, adorado? Porque, alguns até hoje querem justificar suas práticas usando, incabivelmente, este fato, sem fazer a devida observação! Porque, em primeiro lugar, a serpente servia exatamente como o sangue nos umbrais das portas dos israelitas quando nas pragas do Egito, para que o anjo ao ver o sangue poupasse a Israel do mal (alguém usa este artifício hoje?); este serviu para o anjo como um sinal, como a serpente serviu para o povo, “naqueles momentos específicos”, e assim um e o outro para poupar-lhes das pragas para castigo pelas desobediências dos egípcios e depois deles mesmos (Num. 21.5-9).
