Páginas

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Absorver a Obra: eis a questão!

Nota: 
Antes já foi apresentado aqui neste espaço um artigo sobre a Igreja Cristã Maranata, “igreja evangélica”, pouco conhecida, porém carregada de muitas contradições bíblicas, ao tanto de ter quem afirme que a mesma seja uma seita evangélica em vez de uma simples denominação.
Segue um artigo e eu diria até mais que isso _ um trabalho_ e de mestre dedicado, que expõe com muita precisão e responsabilidade os meandros da doutrina interna da citada seita evangélica e seu consequente efeito sobre a igreja do Senhor. Igreja do Senhor sim, porque aqueles que comungam do mesmo espaço nem sempre comungam do mesmo espírito, embora sofram com isso; mas graças a Deus que temos varões valorosos levantados por Ele como verdadeiros atalaias que não cessam de denunciar o engodo no qual estiveram por algum tempo imergidos; e por isso, com propriedade é que podem denunciar, pois estiveram lá!
Lembrando aos leitores que alguns jargões são próprios da seita, fazendo parte de seu exclusivismo aplicado, e particularidades que propositadamente são apresentadas aos membros; fruto de sua excentricidade para diferencial das demais denominações, próprio de seu sectarismo.

Segue...



Caminhos de pastos secos (que tristeza!) e o berrante desperta a maranada para mais um dia de servidão: Todos os que absorvem a OBRA são aqueles que serão usados! Caso algum beato icemita (que sonha ser dono de rebanho) não absorva o ensino introjetado nas unidades locais, nos cultos proféticos e nos seminários da Obra, o mandante do rebanho rugirá: Toma o que é teu e retira-te. Leva contigo: críticas, argumentos, teologias, cultura, prepotência, acusações e etc. (Cf. MENSAGEM DO SÉTIMO PERÍODO, 2007, p. 10-11)

Como droga estupefaciente, a formatação faz parte do projeto de salvação dos que serão usados como servos da Obra… e dura muitos anos. Demais, a absorção de Obra (algo que faz segredos de coisas insignificantes) é exigida como condição de formatação inconsciente do eu-icemítico facilmente manipulável e obediente ao sistema. Impaciente como sempre, o mestre dos mestres não permite perguntas e questionamentos; mas não percebe que,  de nada vale esconder insignificâncias, intitulando-as de mistérios da Obra Revelada

Desde que as cercas foram rompidas, as estradas estão cheias… de centenas de retirantes doentes de mentiras, profetadas, revelagens e sonhos…

Devemos compreender o emprego da expressão absorvem a OBRA, o desnudar da erronia generalizada  e as consequências das feridas e mazelas provenintes do sistema, devido ao fato incontestável de que em nenhuma hipótese será admitida a não-absorção da doutrina revelada (1); caso contrário, não se forma a mentalidade (conduta) de Obra na mente de cada servo da Obra. Faça um favor a sua alma e entenda isto, porquanto é longo o processo de retirada da servidão.

Então, a descoberta do escondido além das cortinas escuras exige que honestamente perguntemos: o que estava na mente do mestre-primaz ao escrever essa apostila e empregar a expressão absorvem a OBRA? Logo descobriremos que esta introjeção é mandamental, mesmo porque continua inquestionável o mistério da Obra conduzindo a outro mistério da Obra: o poder do chefe eclesiástico nunca deve ser subestimado… e mais: o tempo corre contra os retirantes…

Evidentemente, a expressão absorvem a OBRA merece a devida atenção no enfoque da compulsão à repetição, porquanto o mestre-mor recorda e repete a doutrina revelada e a cada dia o mistério da Obra fica mais sofisticado. Motu perpetuo. Nunca se esqueça destas expressões no processo de formação de cada capítulo da doutrina revelada: compulsão à recordação, repetição e sofisticação no encadeamento das alegorias, espiritualizações de frases isoladas do conteúdo e do contexto do Livro Sagrado. Porquanto é deste modo  que as  idéias humanas incorporam o chamado  projeto de salvação. Por conseguinte, entenda as dificuldades enfrentadas pelos retirantes, a fim de finalmente, serem salvos da servidão.

Felizmente, até a intuição nos credencia a dizer, que a expressão absorvem a OBRA começa no contexto da dissimulada linguagem do não-pensamento com que os crédulos engolem a doutrina revelada… e ficam felizes; mas nunca pensam. Leia o artigo indicado. Pense nisto.
Infelizmente, este ardiloso não-pensar IMPEDE a compreensão de  aspectos da doutrina revelada confrontados com criterioso exame do Livro Santo no contexto da Nova Aliança. Iste impedimento é grave, irmãos. No entanto, é assim que a monarquia movimenta os negócios, os seminários da Obra e trabalha, sem que a membresia desconfie que o jargão mistérios da Obra inclui princípios da psicologia de recordação, repetição, sofisticação e treinamento.

Neste enquadre, caso o chefe icemita muito religioso invente mais um capítulo de doutrina revelada, o faz com a astúcia da linguagem do não-pensamento, ciente de que imediatamente algum membro da elite apresente profetada ou revelagem confirmando o que ele disse. O encadeamento da hierarquia monárquica obriga a obediente prontidão dos servos da Obra nessa pronta-resposta, pois foram formatados para fechar cerco em proteção à doutrina revelada. Ora, entre eles está em vigor o implacável mandamento: “Não toqueis nos meus ungidos.” Portanto, o formatado icemita está ciente de que, dentro das cercas de arames farpados nada de perguntas e muito menos de questionamentos. Regimento interno? Pra quê?!!

No entanto, a doutrina revelada estabelece o conceito de que o DON (Doutrinas, Orientações e Normas do Presbitério cf. arts. 5º e 25 do Estatuto da ICM-PES é inquestionável mistério da Obra que veio da eternidade, onde os meios de graça resultam de revelação. Isto não faz sentido, alguém dirá e concordamos; pois, quando o Novo Testamento menciona a “doutrina dos apóstolos” (gr. διδαχη των αποστολων – At. 2.42 – TR), fala do que é fidedigno e fundamental para a “igreja de Deus… corpo de Cristo” (1 Co. 1.2; 12.27), esta sim! mistério de Deus, poder de Deus e sabedoria de Deus. Portanto, nenhuma relação existe entre a “doutrina dos apóstolos” e a doutrina revelada do eclesiasticismo filosófico institucionalizado na ICM-OBRA na base de empulhação.

Neste contexto, quando o mestre-primaz escreve e reescreve as lições para os discípulos, ele demora em cada espiritualização de frases das Escrituras Sagradas. Cada assunto apresentado, recordado, repetido e sofisticado objetiva a obediência dos servos da Obra. Definitivamente! Nada foge destas paredes de pedras  e do contexto da doutrina revelada formatadora dos obedientes servos da Obra. O esforço é para o erro.

Nunca duvide da habilidade e inteligência do mestre-mor neste propósito, sem o que a expressão absorvem a OBRA perde o seu sentido. Os formatados icemitas não mais pensam e apenas louvam a Obra Maravilhosa; porque o entretenimento deles é mantido com a linguagem do não-pensamento que dá asas ao falso profetismo. Pensem: enquanto o mágico-mor joga os malabares, os boquiabertos icemitas exclamam: OBRA MARAVILHOSA!

O que se deseja com a ardilosa doutrina revelada além da letra, é que os crentes icemitas estejam livres de pensamentos próprios. Então, preste atenção ao emprego do verbo absorver na expressão absorvem a OBRA. Os dicionários nos dão o significado de absorver (lat. absorbere): embeber em si; recolher em si; sorver. Enquanto escrevia a apostila, o mestre dos mestres imaginava a doutrina revelada como: 

  • 1) água celestial que veio da eternidade aos carentes, miseráveis e sedentos dos mistérios da Obra além da letra;
  • 2) a derradeira fronteira da espiritualidade gloriosa e imutável pensamento que doa a doutrina revelada aos servos da Obra;
  • 3) algo que somente o bispo-monarca pode ministrar;
  • 4) o destilar dos favos de mel mais desejáveis que o ouro puro e refinado;
  • 5) o desvendar da Bíblia além da letra.
O insinuante poder da linguagem do não-pensamento, diante das convicções do formatado como servo da Obra, escancara aberturas de alucinações em direção ao falso profetismo. Nada obstante, este não-pensar introjeta na mente dos beatos o que está além da letra definitivamente distorcido da linguagem das Escrituras Sagradas. Entenda o ardil, o engodo instalado na mente daquele que não-pensa: o costumeiramente distorcido e imaginável além da letra foge ao controle do mestre-mor, que nunca obedece às regras de Hermenêutica enquanto estimula a imitação; porquanto isto que ele faz torna-se o modelo, o paradigma dos valetes (escrevi valetes) que o imitam. Então, com augusta autoridade eclesiástica de formador de opinião religiosa ele ordena: 
  • Cada servo da Obra deve EMBEBER EM SI a doutrina revelada (formada na base de alegorias, espiritualizações de frases das Escrituras e idéias que sempre guiaram o monarca quadragenário), assim como o soldado embebeu a esponja de vinagre e estendeu o caniço ao crucificado.
  • Cada servo da Obra deve RECOLHER EM SI o DON (emanado do mais alto da corte maranática), guardando-o no mais íntimo do coração e mente, preservando-o como um grande e precioso tesouro – uma pérola de grande valor.
  • Cada servo da Obra deve SER DESPOJADO DE PENSAR POR SI MESMO, despojado de questionamento, esvaziado do intelecto, da razão e da vontade; para SORVER tudo o que é ensinado nos seminários da Obra assim como alguém bebe aos sorvos (goles) algo que o embriagará com esperanças no porvir.
No contexto de esquizofrenia religiosa não se formatam icemitas e obreiros sem compulsão à repetição. Ou melhor: o chefe religioso quer evitar o desprazer de não conseguir grande multidão de servos da Obra. No final da vida acaba em frustração o que deveria ser prazer. Tédio!
O alvo é facilitar a introjeção (2) da mentalidade (conduta individual) de Obra em cada um dos servos da Obra como poder de submissão; mas atenção! este não é o poder de Deus. Ora, o icemita está formatado no poder persuasivo de religiosidade sutil que dispensa a ardente e bíblica “fé em Jesus”. Portanto, diante do fato de que na frase absorvem a OBRA a ação verbal está no presente do indicativo, o desígnio inconsciente na construção da doutrina revelada é embebedar os beatos com alegorias, ambigüidades, e espiritualização de frases das Escrituras (base das heresias que escoam do palácio da rainha desfigurada).

Porém, a introjeção é investida contra liberdade de crer (exercer fé) em Jesus e de pensar os pensamentos de Deus, conforme expostos no Livro Santo. E daí? Não é o que se pretende com a linguagem do não-pensamento? Não é o que se pretende com o pior dos capítulos da HERESIA ICEMITA?  Não é o que se pretende com a Mensagem para Pastores disposta a fechar as bocas e mentes dos que fazem perguntas sinceras e dos questionadores?
Pois estejam certos de que, dominadores dos rebanhos de Deus agem assim mesmo. O gedeltismo impôs o medo na mente dos obedientes servos da Obra como padrão de espiritualidade religiosa e sectarista; e depois de incutir o medo, o monarca proclama: estes serão usados. Portanto, a Obra é exaltada como a Igreja Fiel em detrimento do que o mestre-primaz denomina de Mescla, ou seja: as demais denominações evangélicas que ele considera mistura com profanas religiões.
Por conseguinte, a doutrina revelada introjetada na mente do servo da Obra age inconscientemente nas vinte e quatro horas de cada dia; e faz o formatado expressar a espiritualidade com o costumeiro maranatês. Loucura! Não é de admirar que, as frases introjetadas na mente dos crentes icemitas impedem o ato de agir biblicamente com liberdade  Os icemitas estão impedidos de pensar os pensamentos de Deus… e acham que pensam.
Por oportuno, de diversas apostilhas e matérias difundidas nos Maanain’s, como parte do Corpo da Obra e do aperfeiçoamento dos dons (aburdo inexplicável), citaremos alguns jargões que descem das escadarias do palácio da rainha desfigurada:

·         A diferença desta Obra é que o Senhor fala aqui, não é como a Mescla.
·         A ICM é a Obra o resto é manobra e sobra.
·         A Obra é filho único.
·         A Obra é minha vida, a minha vida é a Obra.
·         A Obra não pode ser exposta.
·         A religião vive a letra, esta Obra vive além da letra.
·         Esta Obra conhece a revelação, tem culto-profético, madrugada etc.
·         Esta Obra é completa, perfeita e revelada: não tem dedo do homem.
·         Esta Obra é dinâmica, caminha na velocidade da luz, vive o projeto de salvação.
·         Esta Obra é do Espírito, não é obra de homens como na religião.
·         Esta Obra é nossa locomotiva para a eternidade.
·         Esta Obra é para valentes, não queremos covardes. Pode sair.
·         Esta Obra é profética, o Senhor fala só aqui.
·         Esta Obra é tudo para nós, devemos dar a vida por ela.
·         Esta Obra Preciosa é a menina dos olhos de Deus.
·         Esta Obra Preciosa é filha única.
·         Esta Obra vive o projeto de Deus, não vive a religião.
·         Na Obra a Doutrina é vivida no Corpo.
·         Na Obra a Palavra é Revelada.
·         Na Obra não damos lugar para o destaque do homem.
·         Na Obra não damos valor à aparência.
·         Na Obra não temos pastor famoso como nos movimentos.
·         Na Obra os pastores não recebem salário, isso é coisa da Mescla.
·         Não troco essa Obra nem pela minha família.
·         Nessa Obra Preciosa não temos teologia, temos a Palavra Revelada.
·         O que seria de nós, se não fosse essa Obra Preciosa?
·         O servo dessa Obra é nobre, são varões valentes, servas valorosas.
·         Para onde iremos nós, se sairmos dessa Obra Maravilhosa?
·         Só a Obra tem o dom da sabedoria que os movimentos carecem.
·         Só na Obra temos a revelação de Cantares de Salomão.
·         Só nessa Obra encontramos a revelação.
·         Só nessa Obra temos louvores revelados.
·         Temos a consulta à palavra, só a Obra conhece este segredo.
·         Temos os meios de graça que são segredos dessa Obra.
·         Todos os que absorvem a Obra são aqueles que serão usados.

Por oportuno, como fruto da doutrina revelada espalhando o “fogo estrannaunidades locais da ICM-PES, o emprego desses jargões é manipulador e opressor. Pelo oposto, o propósito do “evangelho da graça de Deus” é absolutamente diferente, oportunizando a nossa liberdade de expressão. 


Portanto, absorver a Obra é coisa de dominadores do rebanho. Iludidos com a linguagem do não-pensamento que fundamenta mais heresias confirmadas com o falso profetismo, o erro cresce como fogo em palha seca e destrói pessoas. Observe e pense. Os erros se amontoam… e os retirantes enchem as estradas… 
   
 Pressentimentos não devem ser ignorados.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sobre o Grão de Mostarda

"Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo;
O qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos."
Mt 13.31,32




Para começar gostaria de apresentar-lhes o momento histórico no qual o Senhor Jesus apresentou a parábola da semente de mostarda.
O povo de Israel estava prisioneiro do poder romano e as profecias falavam da libertação de seu jugo. Os judeus esperavam no cumprimento da profecia, o reino de Deus, a vinda do libertador; só que tinham eles um conceito errado de como o libertador apareceria, o aguardavam como um guerreiro dirigindo suas hostes militares para derrotar o Império Romano e estabelecer o reino de Deus nesta terra. Eles esperavam um reino de luxo, de luzes e de glórias terrenas.

Quando o Senhor Jesus apareceu, veio de um modo que contrariou suas expectativas. Surgiu como uma criança indefesa, nascido numa manjedoura, rejeitado e desprezado pelos homens. Não era esse o tipo do libertador dos anseios do povo judeu.
Então, já adulto, o humilde carpinteiro passou a convocar homens para fundar Seu reino nesta terra. Chamou pescador, cobrador de impostos entre outros; formado um grupo de doze homens, começaram segui-lo, temerosos e perguntando-se: "Será que estamos tomando a decisão correta?" "Será que estamos acertando deixando o nosso trabalho, que é a fonte do nosso sustento, para arriscar o nosso futuro com alguém que prega o reino de Deus, mas sem aparato do mesmo?"

O Senhor Jesus observou a dúvida que martelava o coração dos seus discípulos, e então apresentou a parábola da semente de mostarda; querendo dizer que o reino de Deus pode parecer pequeno no início, mas que crescerá como uma árvore que um dia as aves do céu chegarão para se aninhar nela.
O Senhor Jesus apresenta seu reino, muitas vezes, de uma maneira completamente diferente de como os homens esperam que seja. Ele diz, por exemplo, que: "Mas o maior dentre vós será vosso servo." (Mateus 23:11)

Ninguém quer, em nossos dias, ser o menor. Todos querem ser os maiores, mas o Senhor Jesus coloca uma filosofia contrária a filosofia dos homens. "... o maior entre vós seja como o menor; e aquele que governa seja como o que serve." (Lucas 22:26)

Em nossos dias, ninguém quer ser servo, mas quem quer participar do reino de Deus tem que estar disposto a servir se quer ser o primeiro.

O reino de Deus é comparado sempre a coisas pequenas. A morte é vida no reino de Deus. Aquele que quer encontrar a realização pessoal tem que renunciar a si mesmo. Vivemos em dias quando todo mundo quer tudo para si. Jesus vem e diz: "... Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue..." (Mateus 16:24)

Jesus está dizendo que se você quiser participar do reino de Deus tem que andar na contramão desta vida. Não combina com a filosofia dos homens. Os homens, para vencer, matam. Cristo para vencer, morre. Os homens para se realizarem, pisam, humilham. Cristo para se realizar, renuncia a Si mesmo. O reino dos homens é feito de luzes, pompa, luxo, poder e forças militares. O reino de Deus é como a semente de mostarda, pequena e menosprezada.

Você quer participar do reino de Deus? Tem que pedir a Deus que mude sua maneira de pensar. Tem que estar disposto a ser enterrado como o grão de mostarda para renascer, para quebrar a crosta da terra e ressurgir para uma nova vida.
Você quer participar do reino de Deus? Não tenha medo quando as pessoas rirem de você, fizerem pouco caso ou o ridicularizarem por causa de sua fé. Não tenha vergonha quando o humilharem, quando porventura, tiver de perder o emprego por causa de teus princípios cristãos, quando tiver que ser honesto em meio a um mundo corrupto. Não tenha medo, pois o reino de Deus sempre andará na contramão da vida.

Ao apresentar a parábola da semente de mostarda o Senhor Jesus está falando de três coisas:
Primeira: a certeza do Seu reino;
Segunda: o crescimento do Seu reino;
Terceira: a universalidade do Seu reino.

Quero analisar, em primeiro lugar, a certeza do Seu reino. Em Mateus 12:28, o Senhor Jesus disse: "Se, porém, eu expulso os demônios, pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós."

O que Ele está querendo dizer é que onde Jesus entra, onde Seu reino se estabelece, as forças do inimigo tremem, o inimigo foge, não pode suportar a presença do Senhor Jesus. Ele é a vida e onde entra a vida, a morte não tem mais lugar. O diabo pode ferir seu corpo, mas não pode ferir sua alma. Pode matar o seu corpo, mas não pode matar a esperança da vida eterna.

O grão de mostarda é o símbolo da certeza do reino de Deus. Quando a semente é enterrada, passa um dia, passam dois, três dias e parece que nada acontece, parece que tudo acabou. Se porventura você abrir a terra vai encontrar a semente apodrecida, vai pensar: "acabou mesmo." Mas o que você não sabe é que para que brote nova vida é preciso que essa semente seja enterrada e que apodreça e então, de onde parece que não há mais esperança, brota uma nova planta com nova vida, para produzir muitos frutos.
O Senhor Jesus morreu na cruz do Calvário. E quando Ele morreu, o diabo pensou que tinha vencido: "Morreu, eu O matei!" Mas no terceiro dia, Jesus ressuscitou e estabeleceu para sempre o Seu reino.

Queridos, os homens podem destroçar os nossos sonhos por um dia, dois dias talvez, mas ao terceiro dia nossos sonhos ressuscitarão. Os homens podem humilhar-nos por causa de nossa fé, na sexta-feira, no sábado, mas chegará ao domingo e nós seremos glorificados no conceito do reino de Deus; os homens podem ferir nosso corpo por um dia, dois dias, mas ao terceiro, nós seremos curados. Esta é a promessa da semente da mostarda. E tem algo mais, quando você pensa que a mostarda desapareceu, acabou e que a semente apodreceu, ela lhe dá uma grande surpresa: a vida renasce de dentro da tumba.

Por Eduardo Jr (Edu)


sábado, 5 de março de 2011

O Jesus Que Eu Não Conhecia


Este é o Deus cujo caminho é perfeito; a palavra do Senhor é comprovadamente genuína. Ele é um escudo para todos os que nele se refugiam. Sal 18.30



 



“A Palavra de Deus é a Verdade! E não importa onde estejamos, quando você se abre para a Palavra, o Espírito Santo faz as mudanças necessárias, basta crer.
Na minha busca por Deus e por Jesus, um dia conheci uma doutrina que me apresentou um Jesus como sendo um "espírito evoluído". Por 15 anos estive dentro dessa filosofia de vida espiritual a qual ensina que a cada reencarnação vamo-nos elevando espiritualmente e que os erros que hoje cometemos serão reparados em outras novas vidas através de ciclos reencarnatórios. Gostei tanto dessa forma de ver as coisas que até me tornei um ativo divulgador, pregando-a proferindo palestras e escrevendo sobre seus ensinamentos, vivendo plena certeza de que assim fosse. Porém, um dia, passando pelos problemas da vida, abri um livro do qual passei muitos anos sem dar a devida importância: a Bíblia. Neste dia, sozinho em meu canto, ao acabar de ler ali apenas um só capítulo, disse com plena convicção: Neste livro está Deus! 
Naquele momento, Deus e seu Filho foram revelados para mim. Naquele momento outro mundo se descortinou em minha vida. Pude entender onde está Deus após longa busca. A partir de então passei a me reter na Palavra de Deus manifesta pela Bíblia. Confesso que houve um forte choque em minha mente, mas era nítida a Luz da Verdade entrando em minha vida, e onde essa Luz entra não sobra mais espaço para outras filosofias.
Jesus sempre foi alguém que acreditei existir, mas só pude entendê-lo verdadeiramente quando, naquele dia que, por livre espontânea vontade, o aceitei como meu Senhor e Salvador, o Cristo, o Filho Unigênito de Deus concedido a nós para a paga definitiva de todos os nossos erros.
Compreendi então o plano de Deus para todos nós. Que seu maior cuidado é para que reconheçamos seu Filho como O caminho, A verdade e A vida, já que não há outros meios senão o Cristo para se chegar até o Pai. E assim entendi o que é a justiça e o amor de Deus, simplesmente pela fé. E nesse mundo de erros, desacertos e sofrimentos Deus se mostra justo e bom quando, estando ao nosso lado, apresenta, aqui mesmo, a saída, Jesus - o único mediador entre os homens e Deus.” 
Uma história verídica, por Arnaldo Andrade Santos.